Dienstag, 11. September 2007

holding


adormeceres com a minha mão a fazer de almofada, abraçada a ti. tu abraçado a mim. acordar e ouvir a tua respiração tranquila e regular. e ainda abraçado a mim. sussurrar amo-te, embora saiba que não ouvirás. e deixar-me ficar, sossegada, a tentar guardar cada segundo na minha memória. tenho-a tão recheada, graças a ti.fazes-me querer tanta coisa, desejar tanta coisa, sonhar tanta coisa.

:)



é chegar a casa e ter cabelos teus na minha roupa.

Mittwoch, 22. August 2007

é nisto que eu acredito.


ainda não sabeis nada do amor que atinge como um raio, que vos aperta o coração, tão irrevogavelmente como a morte; que se torna a estrela polar, pela qual guiais o resto das vossas vidas. está na natureza do vosso sangue, amar assim.

Montag, 20. August 2007

Red a falar de Sorcha


Ele não conseguiu dizer as palavras certas para lhe dizer adeus. Hesitou. Magoara-a ao falar na dor da sua alma. Jurara que não a magoaria, mas magoou. Ter-lhe-ia dito, não interessa se estás aqui, ou ali, porque, para mim, estás sempre presente, a cada momento. Vejo-te na luz da água, no abanar das árvores jovens ao vento da Primavera. Vejo-te nas sombras dos grandes carvalhos, ouço a tua voz no chamamento da coruja, à noite. Tu és o sangue nas minhas veias e no bater do meu coração. Tu és o meu primeiro pensamento, ao acordar e o meu último suspiro antes de adormecer. Tu és.. tu és carne da minha carne, sangue do meu sangue.

Mittwoch, 8. August 2007

sorcha



Red, cuidado! Atrás de ti!a frase mais linda, do livro mais lindo.ela está tantas luas sem pronunciar sons, tantas a sofrer, a tecer, a perder partes de si, a... tanto, por amor. aos irmãos. tanto sofre, tantas vezes sente que não aguenta. e no final, no final quando estava mesmo quase, quando estava tudo a terminar e os irmãos não seriam mais cisnes.Red, cuidado! Atrás de ti!o que o amor faz. :')

Freitag, 27. Juli 2007

sonhos



acordaram-me de um sonho às 5 da manhã. deram-me um toc para o telemóvel. ainda bem, desta vez. estavamos fechados num quarto, com um assassino a tentar matar-nos, a disparar em diferentes direcções. uma bala passou perto e eu quase a senti. conhecendo os meus sonhos como conheço, em breve seria atingida - e possivelmente acordaria com a dor. é estranho, o mundo dos sonhos, realmente. e os meus sonhos devem reflectir a minha imaginação fértil, porque eu faço verdadeiros filmes. acho que realmente o melhor é começar a escrevê-los - talvez daqui a uns anos faça com eles guiões para filmes. de qualquer modo, sabe-me bem a tua presença tão constante nos sonhos. especialmente e também porque és um sonho.

Dienstag, 17. Juli 2007

o teu cheiro passou por aqui agora



cada vez é mais dificil zangar-me contigo. não que o tenha feito muitas vezes - fico mais vezes magoada que zangada - mas sempre que vou a ficar levemente aborrecida, penso em ti e em nós e em tanto. a vida é tão curta, nós somos tão importantes, vale a pena perder umas quantas horas amuada contigo? ainda se tivessemos razão para isso, ainda se realmente houvesse motivos para nos zangarmos... é que às vezes inventamos motivos, não achas? estamos frustrados, não conseguimos passar para o papel as ideias, o dia correu-nos mal, perdemos uma caneta, perdemos o comboio por uns minutos, e pronto, lá estamos nós a zangarmo-nos com os outros. a magoá-los, achamos que temos esse direito. porque nos magoaram a nós. ainda que tudo inconscientemente.às vezes lembro-me do diário de bridget jones. é uma parvoíce, realmente, mas lembro-me de quando ela está presa lá não sei onde, e as outras presas estão a dizer porque é que estão mal com os namorados. eles batem-lhes, eles obrigam-nas a irem para a prostituição, eles isto e aquilo. e ela acabou com o colin firth (quem é que no seu perfeito juízo acabararia com ele?), porque ele dobrava os boxers antes de se deitar, e não lhe tinha dado tanta atenção como ela desejaria numa festa. às vezes penso que as pessoas são assim. arranjamos motivos, precisamente. damos valor às pequenas coisas. ela não pensou como ele a aceitava como ela era, como ele não exigia que ela mudasse ou fosse alguém diferente, como ele a acarinhava, e a fazia sentir tão bem. como ele a amava. não. mais importante era ele dobrar os boxers quando se deitava. é isso que não quero esquecer. não quero esquecer que me amas e que me fazes sentir uma princesa e a tua rainha - só por dobrares os boxers. e é também por isso que me custa tanto zangar contigo. convenhamos, realmente seria um desperdicio.

Donnerstag, 14. Juni 2007

i think about you all the fucking time



quando via imagens de filmes, de livros, ou simplesmente imagens da vida, às vezes ficava triste. imagens de dois amantes. de mãos dadas, abraçados, um beijo à chuva, a esfregarem a cabeça do outro no banho, enrolados a dormir. tanta coisa. ficava feliz, porque eram esses pequenos contos de fada que me faziam acreditar e crer no amor. mas triste, porque não partilhava isso com ninguém, triste, por não saber o que era o amor, simplesmente o amor.até que tu apareceste. por causa dessa tua memória tonta, por causa de um restaurante japonês. pensei várias vezes, 'vou-lhe dizer qualquer coisa'. até que um dia disse. e deparei-me com alguém que se preocupava. tu. e aos poucos, deixaste de ser apenas um nick, apenas um nome, apenas um conceito. até que deixaste de ser apenas um amigo. és alguém, és real, e posso dizê-lo, meu.olha para mim. namoramos há mais de um ano, e ainda continuo maravilhada. contigo, connsco. ainda falo com a mesma paixão, ainda sinto o mesmo aperto no estomâgo e o coração a bater depressa, cada vez que nos penso. e ainda digo amo-te, com o mesmo tremor na voz. com a mesma certeza. com a mesma paixão. com cada vez mais paixão, mais intensidade, mais sentido. com cada vez mais nós. nós. é engraçado. um dia acordamos, e já não concebemos a nossa vida antes do nós, antes de existirmos assim. sem ti. nem damos conta - quando vamos a ver, já é assim, já estás demasiado entranhado. em tudo, até no mais pequenos dos gestos, até no maior dos pensamentos.é bom descobrir estas coisas contigo, é bom aprender a viver.

dizes amo-te baixinho, com uma voz rouca. murmuras-mo, sopras-mo. não como garantia de algo, não para me segurar, mas porque é, e às vezes, como uma alarme de cuco, é preciso deixá-lo sair. é preciso soltá-lo e deixá-lo voar, também. há coisas que são tão grandes, que temos que as partilhar, que temos deixar bocadinhos sair, ainda que seja baixinho. e são tão grandes, que não se perde nada. pelo contrário. assim deixa de estar só dentro de nós, para estar por todo o lado. um dia li que os amantes falam baixinho, ou nem falam até, porque os seus corações estão tão próximos, que facilmente se ouvem. é por isso que eu não preciso de falar? que respondes às minhas perguntas ainda antes de eu as fazer? que temos as mesmas ideias, e os mesmos pensamentos se atravessam ao mesmo tempo nas nossas cabeças? é capaz. ou então é porque às vezes somos um. só uma alma, com dois corpos. dizem que isso é a amizade, uma alma em dois corpos, mas que somos nós senão amigos? best friends with benefits.às vezes estou nos teus braços, com a cabeça no teu peito, e oiço o teu coração bater. e não sei do meu, não o oiço bater, mas sei que eles batem ao mesmo tempo, ao mesmo ritmo. é bom isso. como é bom que o teu bater de coração seja a minha canção de embalar.